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(Vídeo) O paradoxo do júbilo: Flordelis, deputada federal, comemora emocionada a vitória de Arthur Lira

Pardoxos são fenômenos que enfeitam de grandes dúvidas os dilemas éticos, e que desenham o destino dos povos. Sem eles seria inviável o alcance da verdade real.

Mas, com ou sem os paradoxos, todos têm o direito de buscar a alegria existencial. Cabe aqui nesse contexto boa e destacável paráfrase ao saudoso “Jamelão”, e tantos outros: “atrás dela (da alegria) só não vai quem já morreu!”.

Um voto importa muito, e quem não quereria para o seu júbilo eletivo esse precioso voto, essa aliança, não é mesmo? A vitória de Lira foi esmagadora, todos vimos, mas, no caso de um empate, Flordelis seria a “Minerva” do triunfo nesse glorioso processo democrático. Não foi preciso.

A pastora e deputada federal Flordelis, que exerce também um jubiloso mandato, resultado da confiança e da fé de milhares (muitos milhares) de brasileiros, experimenta atualmente, todos os dias, todas as noites e madrugadas longas, os pesadelos da alta insônia enquanto aguarda o desfecho silencioso e assustador da apuração de seu destino no Parlamento e na vida pessoal, após o assassinato trágico de seu marido, que também era pastor.

Nós também, que somos brasileiros cidadãos democráticos, aguardamos com a ávida esperança de justiça cristalina essa investigação, inclusive na Comissão de Ética da Câmara Federal: a gênese do há de vir para o futuro de Flordelis.

Enquanto isso, dentro da barriga dos ‘interregnos’ da vida, e das lacunas que os dias mudos produzem, a deputada celebra, com o direito que a imunidade e o paradoxo lhe conferem, o exercício do júbilo, do triunfo e da celebração. É seu direito correr atrás da alegria, porque atrás dela só não vai quem já morreu.

Da Redação: Paulo Queiroz para o Portal Voz Amazônica e para a Rádio Cultural da Amazônia

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