Manoel Domingos de Oliveira
Manoel Domingos de Oliveira

(A Thiago de Melo)

Estatuto-me e poetizo…
Na democracia que sangra,
Singra o mau pretume, mas esverdeio,
Molho-me no tingir do sol,
Sigo o “canto”, no escuro, sem receio
E a claridade será breve, no arrebol.
Meninos e meninas estarão na roda,
E desse momento ruim,
Ignóbil, eivado de insensatez,
Sairemos… hemos de fazer a poda,
Dos pensamentos vis e do vírus… de vez.

Thiago-me… no albor de todo dia,
Para esbarrar em todas as peles,
Para sentir-me plural nos rincões dessa Amazônia,
Para aferir-me em sumos de brasilidade,
E viver… que haja o amor, o divino e a fraternidade.
Urge, a poda…
E todas as crianças estarão a brincar de roda.

Da Redação:

Manoel Domingos de Oliveira para o Portal Voz Amazônica e para a Rádio Cultural da Amazônia

 

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Manoel Domingos de Oliveira

Escritor, poeta e professor universitário. Membro da Academia de Letras e Culturas da Amazônia (ALCAMA) e da Associação Brasileira de Ecritores e Poetas Pan-Amazônicos (ABEPPA).

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