Portal Voz Amazônica

Veja é oferta de garantia de dívida de R$ 830 milhões com governo

Segundo o Ministério da Economia, os R$ 830 milhões acordados representam 95% do passivo da Abril. O Grupo de comunicação assinou recuperação judicial em maio depois de 2 meses de negociação.

O Grupo Abril ofereceu pelo menos 4 marcas da empresa ao renegociar uma dívida de R$ 830 milhões com o governo. Por exemplo, a revista Veja. No total são as revistas Veja, Quatro Rodas, Capricho e Você S/A. Conforme informação do jornal Folha de S.Paulo, na data de ontem (14).

Além disso, o acordo com  a PGFN (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional) foi assinado em maio deste ano. Ou seja, depois de 2 meses de negociação.

Dessa maneira, o termo dá à Abril 70% de desconto em multas, juros e encargos –mas não à dívida principal. É o desconto máximo permitido por lei. O termo dá à Abril 70% de desconto em multas, juros e encargos – mas não à dívida principal. É o desconto máximo permitido.

Depois desse desconto, o total a ser pago será parcelado e as dívidas não relacionadas à previdência poderão ser quitadas em até 10 anos. As parcelas começam em 0,24% do valor total da dívida.

Segundo o Ministério da Economia, os R$ 830 milhões acordados representam 95% do passivo da Abril. Com o acordo, o grupo abriu mão de pontos que disputava na Justiça.

A Abril debatia a legalidade do limite de 30% para compensação de prejuízo fiscal calculado por empresa incorporada. A PGFN concedeu descontos e prazo alongado de pagamento.

Sede leiloada

Em 21.mai, o antigo prédio da Editora Abril, na marginal Tietê, em São Paulo, foi comprado pela Marabraz. O leilão virtual determinou a venda por R$ 118.783.000. O certame teve 2 compradores interessados, que realizaram 17 lances cada um. O valor final acertado é R$ 8,3 milhões a mais do que o lance mínimo, que era de R$ 110,5 milhões.

Trabalhadores demitidos se mobilizam para garantir que o Grupo Abril cumpra com seus compromissos trabalhistas. | Foto: Divulgação/PVA.

O leilão fez parte do processo de recuperação, como aprovado em uma assembleia dos credores e pela Justiça em 2019.

Da Redação

você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.